O Grupo Novo Rock (GNR) constitui-se oficialmente em Setembro de 1980. Os elementos da formação do grupo eram Toli César Machado (bateria), Alexandre Soares (guitarra) e Vítor Rua (guitarra). Pouco tempo depois da formação da banda, entra o baixista Mano Zé.
Em 1981 a banda assina contrato com a Valentim de Carvalho e edita em março desse mesmo ano o primeiro single, com os temas Portugal na CEE e Espelho Meu. O single torna-se um grande sucesso vendendo mais de 15.000 exemplares. Nesse mesmo ano o grupo lança o single Sê um GNR que acaba por vender mais do que o primeiro. Em setembro entra para a banda o vocalista Rui Reininho.
O primeiro LP, Independança, é editado em 1982. Em agosto de 1982, os GNR participam no Festival de Vilar de Mouros, apenas com Rui Reininho, Toli Machado e Vitor Rua. O concerto no Festival chega mesmo a ser anunciado como o último do grupo.
O baixista Jorge Romão (ex-Bananas) entra para o grupo. Em outubro de 1984 é lançado o álbum Defeitos. Os Homens Não Se Querem Bonitos é editado em julho de 1985. O disco inclui clássicos como Dunas e Sete Naves. No ano de 1986, os GNR esgotam a Aula Magna, naquele que foi o seu primeiro grande concerto em Portugal.
Em setembro é lançado o álbum Psicopátria que chega a disco de prata graças a temas como Efectivamente, Pós Modernos e Bellevue.
O álbum Valsa dos Detectives é editado em março de 1989. Os maiores sucessos deste disco são Impressões Digitais, Morte ao Sol, Dama Ou Tigre e Falha Humana.
Os anos 90 marcam o sucesso do grupo. Oito mil pessoas assistiram em 30 aos dois concertos no Coliseu dos Recreios.
Em 1992 é editado o álbum Rock in Rio Douro. O grupo consegue encher o Estádio de Alvalade com 40.000 espectadores, até à data o maior concerto da banda. O disco vendeu 94 mil cópias e esteve 38 semanas no top nacional, atingindo o galardão de 4 Discos de Platina, um feito inédito para a altura.
Em 1998 regressam às edições com o disco Mosquito. O ano 2000 arranca com as gravações de Popless. No final de 2002 é editado Do Lado dos Cisnes, que mostra uns GNR de volta ao rock.
O ano de 2006 é igualmente um ano de grandes concertos para a banda com passagem nos Coliseus e no Rock in Rio. Em 2008, uma super produção marca a carreira do grupo, encerrando a polémica entre a banda e a instituição militar GNR por causa do nome em comum, sobem ao palco do Pavilhão Atlântico com a Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana no dia 18 de Abril.
Em 2011, e comemorando os 30 anos de carreira, lançam o disco Voos Domésticos colectânea com músicas já conhecidas mas com novas roupagens. Em 2015 surge a Caixa Negra, o último álbum de originais da banda.
Este ano a banda portuense sobe ao Palco Carlos Paredes, dia 27 de agosto, pelas 22 horas.