Autarquia apela à população para não depositar resíduos sólidos urbanos,entre os dias 30 de abril e 2 de maio.
Devido à greve da AMARSUL, agendada para os dias 30 de abril e 2 de maio, deverão ocorrer impactos na recolha dos resíduos sólidos urbanos.
O Município está solidário com a luta dos trabalhadores desta empresa pública, que perante o cenário de privatização e entrega do património público aos grandes grupos económicos e financeiros, foram obrigados a convocar esta greve.
A AMARSUL assegura a recolha seletiva e valorização dos materiais recicláveis (papel/cartão, vidro e embalagens) nos municípios do Seixal, Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Sesimbra e Setúbal, sendo ainda responsável pela gestão dos aterros sanitários, destino final de todos os resíduos sólidos produzidos e recolhidos nestes municípios.
O Governo, deliberadamente, impediu os municípios de adquirir os 2 por cento das ações societárias - o que permitiria manter a AMARSUL na esfera pública - preferindo entregá-la, contra a vontade expressa e unânime dos associados, aos grandes grupos económicos e financeiros.
Esta privatização terá como inevitáveis consequências o aumento acentuado dos preços e taxas de resíduos a suportar pelas populações, pior prestação de serviços, degradação ambiental e ainda a transformação da gestão dos resíduos num negócio privado visando o lucro.