A Associação Unitária de Reformados, Pensionistas e Idosos de Corroios (AURPIC) celebrou, no dia 12 de março, o 32.º aniversário com uma tarde de animação e convívio. A abrilhantar as comemorações estiveram o Grupo Coral e Instrumental "Os Sempre Jovens" e o Grupo de Cavaquinhos "Os Rouxinóis".
Entre os vários representantes de instituições ligadas às áreas social e dos idosos, destaca-se a presença da vereadora da câmara Municipal do Seixal Corália Loureiro, que referiu que esta «é uma casa que faz um trabalho de excelência em prol dos reformados, pensionistas e idosos».
A autarca revelou ainda uma novidade que muito agradou a todos os presentes: «Em relação ao Lar da Freguesia de Corroios, concluímos o projeto, que se encontra pronto para ser aprovado pela segurança social. Agora há que ver como obter financiamento. No entanto, estou certa de que esta equipa que nunca baixa os braços vai arranjar forma de o conseguir.»
Em nome da AURPIC, João Ribeiros, presidente da mesa da assembleia geral, e Manuel Silva, presidente da direção, lembraram a vontade «das mulheres e homens que lutaram para a criação desta associação que muito tem contribuído para amenizar a vida dos mais carenciados da freguesia».
Sobre o lar, referiram que «a freguesia de Corroios, com mais de 50 mil habitantes, dos quais cerca de 20 por cento são idosos, já devia ter o lar. A Câmara Municipal do Seixal doou um terreno à AURPIC para a sua construção, assim como o projeto de arquitetura. Esperamos agora que seja aprovado e que o Ministério da Solidariedade e Segurança Social o veja como um bem necessário para melhorar a vida daqueles que mais precisam, ajudando com subsídios para a consolidação deste projeto e aproveitando a boa vontade dos voluntários que tudo têm feito para que este sonho se torne realidade».
Também as funcionárias da associação foram lembradas pela sua dedicação e empenho. José António Santos, da Junta de Freguesia de Corroios, lembrou o importante trabalho «que se faz nas nossas associações. É cada vez mais importante este papel porque cada vez são maiores as dificuldades com a retirada de direitos e menos dinheiro nas reformas».
José Santos referiu ainda as dificuldades das autarquias a quem foram atribuídas mais responsabilidades mas não foram dados os meios financeiros nem humanos necessários. No entanto, «vamos continuar a apoiar as nossas associações e a população dentro das nossas possibilidades».