O 1.º trabalho de Gisela João foi considerado o melhor disco de música portuguesa em 2013. O álbum foi entusiasticamente recebido pela crítica, especializada e não só, como a Blitz, o Expresso, o Público, a Time Out ou o site musical Cotonete. O disco de título homónimo atingiu o Disco de Ouro.
Em 2014, depois de ter começado o ano a esgotar a Casa da Música e o Centro Cultural de Belém, já ninguém duvida que este primeiro disco de Gisela João revela uma fadista de excepção e que é um marco na História do Fado contemporâneo.
Nascida em Barcelos, Gisela viveu seis anos no Porto para, finalmente, o canto impor a sua vontade e a levar para Lisboa.
Numa pequena casa "emprestada" na Mouraria debateu-se com o peso imenso da solidão, pensou várias vezes em desistir, mas resistiu.
Conquistou primeiro meia Lisboa e depois Lisboa inteira, das Casas de Fado à mítica discoteca Lux e do Pequeno Auditório do Centro Cultural de Belém ao Teatro São Luiz.
Faltava gravar um disco, esse grande desafio. Encontrou em Frederico Pereira o cúmplice ideal e iniciaram as gravações.
O disco saiu a 01 de julho de 2013, duas semanas depois alcançou o primeiro lugar no Top de vendas nacional e foi considerado pela grande maioria dos críticos nacionais o mais importante disco de estreia de um artista português no século XXI, valendo-lhe o prémio revelação Amália, com quem o seu talento já foi comparado várias vezes.