Com 83 anos de história, a Casa do Povo de Corroios é uma das coletividades mais antigas do concelho do Seixal e da freguesia de Corroios. Uma história longa que a nova direção procurou honrar nas comemorações de aniversário, demonstrando simultaneamente a dinâmica que se vive atualmente, com cerca de 900 praticantes nas várias modalidades e atividades culturais que o clube desenvolve.
Durante o mês de maio houve uma gala de demonstração de atividades, um encontro de coros, uma festa de zumba e um concerto de cavaquinhos. A sessão solene comemorativa decorreu no dia 6 de maio, na sede do clube, e contou com a presença de Francisco Rodrigues, presidente da mesa da assembleia geral, Luís Varela, presidente da direção, Manuela calado, Vereadora da Câmara Municipal do Seixal, Eduardo Rosa, Presidente da Junta de Freguesia de Corroios, Custódio Carvalho, em representação da Assembleia Municipal do Seixal, Augusto Flor, da confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto, Manuel Aguiar, da Associação de Atletismo de Setúbal, Sérgio Martinho, da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal, e ainda dos representantes do Agrupamento de Escolas João de Barros e da Paróquia de Corroios.
O presidente da direção lembrou o trabalho realizado pelas anteriores direções e reafirmou «o enorme trabalho social, desportivo e cultural em prol dos associados», destacando depois algumas das atividades, nomeadamente a escola de música, ginástica de lazer, dança e ainda, a nível competitivo, os bons resultados obtidos na ginástica rítmica, trampolins, futsal, atletismo e tiro olímpico. «Apesar das dificuldades, o trabalho desenvolvido pelos nossos técnicos e pelos nossos cerca de 50 atletas permitiu que, no espaço de um ano, a Casa do Povo de Corroios subisse no ranking nacional e colocasse atletas nas seleções nacionais». Agradeceu ainda o apoio das autarquias, dando como exemplo a colocação de um novo piso no salão/polidesportivo do clube.
Eduardo rosa afirmou que a Casa do Povo «tem sabido crescer e expandir-se». Destacou a parceria entre o movimento associativo e as autarquias, «que tem permitido responder às necessidades que vão surgindo. Desde sempre têm sido as autarquias a responder a estas necessidades, mas muito mais se poderia fazer se houvesse apoio do Poder Central, por exemplo se não fosse cobrado IVA a estas instituições».
A vereadora Manuela Calado relembrou que esta foi «a primeira Casa do Povo do distrito de Setúbal. tinha como objetivo principal desenvolver iniciativas na área social, de assistência médica, mas também cultural. Hoje é uma grande instituição, que presta um grande serviço ao nível desportivo, social e cultural e é, acima de tudo, uma casa de valores que têm sido transmitidos ao longo de gerações. As 64 coletividades que fazem parte do nosso movimento associativo realizam um trabalho exemplar e fazem com que o nosso concelho seja uma referência a nível nacional./p>