Como é do conhecimento público dos habitantes de Corroios e do Concelho do Seixal, as obras realizadas pelo Metro Transportes do Sul (MTS) implicaram a eliminação de passadeiras e a supressão de duas paragens dos Transportes Públicos Rodoviários (TST), junto à Caixa Geral de Depósitos e em frente à urbanização da Qta da Cereeira. Esta situação, que já provocou três acidentes, um dos quais mortal, pela falta de condições de segurança na tomada e largada de passageiros nestes locais, arrasta-se no tempo.
Este problema tem vindo a ser alvo de alertas constantes (desde 2006) por parte da Câmara Municipal do Seixal, sem no entanto se obter respostas concretas por parte do Governo – responsável pela concessão ao MTS e TST.
Perante estes factos, o grupo parlamentar do PCP dirigiu à Assembleia da República um pedido de esclarecimentos no sentido de obter respostas do Governo, do Instituto de Mobilidade dos Transportes Terrestres e do Ministério das Obras Públicas, às propostas de solução apresentadas pela Autarquia.
Sanadas as questões de segurança, seria mais vantajoso para os Munícipes da Freguesia e de todo o Concelho a articulação entre o MTS e TST (uma responsabilidade não assumida pelo Governo), no sentido de complementar os percursos ao invés destes serem concorrentes. Seria também mais coerente a integração deste novo meio de transporte, numa rede de acessibilidades global e por sua vez a integração das tarifas do MTS no passe social já existente.